quarta-feira, outubro 26, 2005

Hope, Hope not

Here we are, in a world of suicide
Feeling dirty, all human's pride
In the street, children passing by
There's no birds, but still watch the sky

In my mind, wishing for a life
Inside a cave, ignoring human's pride
Running free, without a street
A liberty youth won´t meet

Destiny in nature's hands
Living free as we pretend
Waterfall beating on the stone
I just hear industrial tone

We can't leave the trees helpless
Gaia needs a sweet caress
Soon it's too late to heal
Oh Mother, this is too real!

quinta-feira, outubro 13, 2005

Pretexto

Cá estou, outra vez e da forma mais correcta, segundo alguns. Não que isso me importe, na verdade passa-me ao lado, mas tenho um certo orgulho e vaidade por ter conseguido. Mas a verdade é que o resto, em conformidade com os meus mais profundos receios, foi tudo dar ao mesmo ou muito parecido, independentemente do nível de ânimo e de entusiasmo.
Para ser sincera o pretexto é o mais perigoso dos inimigos, e eu estou sempre a troçar dele e a explorar os seus mais absurdos limites, mas pior que isso é quando todos os pretextos se transformam no pretexto mor, eu. Aí é que está tudo estragado, a morte eminente do artista, o feitiço que se vira contra o feiticeiro, sou alvo e atirador.
Digo-me contantemente as mesmas papalvras, dou-me constantemente os mesmos conselhos, por que é tão difícil mudar quando eu própria sou a prejudicada? Não consigo acordar, as olheiras de hóspedes forçadas passaram a anfitriãs malvadas, a vontade consumida por uma atracção delinquente por não fazer nada.
Preciso fugir, preciso correr desta tormenta e por momentos esquecer-me que existo, que o mundo existe, ouvir o silêncio e o som da verdadeira vida que ainda acontece. Pode ser que na volta, durante mais uns tempos o pretexto não volte e um novo ciclo se complete, pode ser que me odeie menos e que não incomode tanto. Não escrevo mais, não vá arranjar mais um pretexto para me dar razão. Rapariga estúpida!!