quarta-feira, julho 20, 2005

Nightmare

The old dark days have passed
Nothing more than a bitter sweet memory
And an hidden feeling I'll carry to the grave
The gray, sometimes blue, reality came slowly

It was I who pierced the veil
Demanding my own destiny
The shy spider web kept on growing
Looking back I could not see

Why do I miss you, always tormenting me
If all the joy you replaced by grief
I’m whole now and yet so empty
The bottom only you could fulfill

No, oh no, I won’t let you
You come embracing my sleep
Destroying and doubting all my deeds
I’ll make you go again, my evil do

Leave me be with my half happiness
I don’t need you, I don’t… just go!

terça-feira, julho 19, 2005

Sente

Abre os olhos e nada vejas
Sente a brisa e esquece o tempo
Deixa os céus se tingirem de negro
e perde-te na sua candura

Sente a terra fria e querida
Despe-te da tua humanidade
e cheira, toca e perde-te
Inebria-te da liberdade ida

Ouve os sons, aguça os sentidos
Mergulha na água pura e fria
Banha-te na prata lunar
E sente-te crescer e arrepiar

Vem cheio de ti até mim
Escondida no belo salgueiro
Chama-me, canta-me, desperta-me
Esta noite serás meu companheiro

Deita-te no manto verde
Deixa-me beijar-te, tocar-te
Tanto tempo na árvore lacrada
Sinto o teu sangue quente percorrer-te

Faz-me tua nesta noite de liberdade anarca
Ama-me até à exaustão, só sentidos
Mostra-me quem tu és, mostra-me a essência
O animal em ti, o momento, agora

Para dentro do salgueiro vou
Um momento e tudo foi
Volta a ti e ao diário pardieiro
Mas deixa o animal em ti sempre sorrateiro

O salgueiro espera....sempre

terça-feira, julho 12, 2005

Fortress

"The wall inside, he built to defend himself
He needs to hide, to keep independency

The race is on, it can't be won

A fortress in your head one step among the dead
Security for fear, a fortress, caging in for what you're here

The pain inside, disappointments everyday
To keep his pride he can't find a better way (than)

To lock his mind, though he'll lose life

A fortress in your head one step among the dead
Security for fear, a fortress, caging in for what you're here

A fortress in your head one step among the dead
Security for fear, a fortress in your head, oh
A fortress caging in, unreal behind your grin
Security is lie, a fortress caging in until you die"

Rage

quarta-feira, julho 06, 2005

Galé

Como sinto a tua falta e do teu efeito apaziguante e terapêutico em mim, cada vez mais volto atrás e penso que se ainda tivesse o luxo de usufruir de ti seria muito mais fácil viver. Vi-te diferente, muito diferente do que eras antigamente, mais cheia menos especial por isso, mas ainda magnífica na tua mística que não se ausenta. Vives em mim e sempre viverás, porque me ajudaste a crescer e em ti passei dos melhores momentos da minha vida e, sobretudo, porque me ensinaste na tua beleza simples e agreste, efémera e ameaçada, princípios de vida que tomo como primordiais. Houvesse mais gente que te pudesse ver, cheirar, tocar e admirar (ou outra parte do todo a que pertences) como eu tive o privilégio de o fazer e talvez o mundo me desiludisse menos, na medida em que me importo, não com as pessoas (cada vez me interessam menos) mas com o que elas fazem para te agredir e a magoar.
Mas não vou falar disso agora, hoje quero celebrar-te (uma parte de ti) e não lamentar o teu disfurtúnio na parte e desaparecimento no todo. Quero dizer-te o quanto te adoro e relembrar todos os cantos e recantos, todas as situações a que assististe. Quando fui ver-te, as lágrimas teimaram em cair...queria tanto ser embalada por ti novamente e ouvir os conselhos do mar que te banha que sempre me guiou tão bem, mesmo por caminhos tortuosos como os que trilhei. As tuas arribas, agora mais recuadas, que tantas vezes subi e que uma vez ía descendo sem escapatória, mas que as tuas areias da decomposição travaram, o teu por-do-sol único por trás dos precipícios distantes da baía gigante assistidos desse miradouro com tantas histórias de amores escondidos para contar. Ainda sinto o cheiro da rezina dos pinheiros e da terra molhada do Inverno e da sensação de estar viva que a cidade não poderá nunca oferecer...quando a alma se sentia doente logo quando ía ao teu encontro a tua essência tratava de a reequilibrar e revigorar. Quantas saudades, quero tanto voltar para ti, mas já não tens muito espaço para mim, abusaram de ti e aos poucos estão a tirar-te o que faz de ti especial. Hei-de ir ao teu encontro novamente, por breves períodos para relembrar-te, e assim pode ser que a ideia que quero manter de ti não se dissipe, pois a tua essência continua lá...

segunda-feira, julho 04, 2005

Até já

Estou zangada, estou mesmo zangada!!! Estou farta desta merda, todas as semanas a mesma coisa, o dito por não dito, nem destressar-me consigo!!! Exploradores filhos da puta, um dias tens um colapso, e depois quero ver!!! Desliga a porcaria do telemóvel, eles que se amanhem por outro lado, não podes ser sempre a porra do mexilhão!!! Desculpa lá este desabafo, mas tu nem tens tempo de falar comigo, tenho que mandar cá para fora! Adoro-te!